O inverno é considerado a estação mais charmosa do ano que deu início no último dia 21 e que segue até o mês de setembro.
Conforme o corpo clínico do CDOP (Cirurgia e Diagnose em Oftalmologia), é nessa época que podem aparecer as denominadas “doenças do frio”, como a síndrome do olho seco e as conjuntivites. Não que, necessariamente, essas enfermidades sejam diagnosticadas somente no inverno, mas é nessa estação, que elas aparecem com maior frequência.
O clima seco e a umidade, característico do inverno, acaba favorecendo uma maior evaporização da lágrima, o que pode provocar a Síndrome do Olho Seco, que atinge especialmente as mulheres mais velhas. Entre o olho e a pálpebra é preciso que exista um filme lacrimal (lágrimas), que é um líquido produzido pelas glândulas lacrimais. “Ela é composta por água, sais minerais, proteínas e gordura, com a função de lubrificar, limpar e proteger o olho das agressões causadas por substâncias estranhas ou micro-organismos”, explica os especialistas.
Em razão do tempo seco a quantidade de lágrimas produzidas diminui e, com isso, a pessoa pode ter a sensação de estar com “areia nos olhos“, peso nas pálpebras e olhos vermelhos. Apresentando esses sintomas, é preciso procurar um oftalmologista. “Quem adquire a síndrome do olho seco precisa fazer o uso de colírios de lágrimas artificiais, que são lubrificantes”, cita o corpo clínico do CDOP. Mas é sempre bom ressaltar que esses colírios só devem ser utilizados com prescrição médica.
Outra doença que atinge mais pessoas no inverno é a conjuntivite alérgica, tendo como principal sintoma à coceira. Segundo o médico oftalmologista, a conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, que consiste na membrana que recobre a região “branca” do olho (esclerótica) e o interior das pálpebras.
Já a conjuntivite viral é adquirida pelo contato com outra pessoa contaminada. Assim como nos resfriados devem ser tratados os sintomas, como olho vermelho e lacrimejamento, com compressas de água filtrada gelada e utilizar colírio lubrificante.“É bom esclarecer que somente o oftalmologista pode fazer o diagnóstico correto do tipo de conjuntivite de cada paciente antes de prescrever o tratamento adequado”, destaca o especialista.
Consulte regularmente seu oftalmologista. Na impossibilidade do seu médico não poder atendê-lo, o CDOP disponibiliza o serviço de emergência oftalmológica de segunda a sexta-feira, das 19h30 as 7h30 e aos sábados, domingos e feriados atendemos 24 horas. O atendimento é realizado por médicos oftalmologistas especializados.
Fonte: Shirley Pontes - CDOP